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domingo, 20 de setembro de 2009

Pele



Aposto que há pele tua debaixo da cama, nos livros acumulados, nas fotografias, nos meus olhos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Violência

Somos aves de rapina.
Quando trocamos olhares
Sabemo-lo.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Hoje


Hoje, a vida é triste como um animal ferido que queríamos ajudar, como um velho que perdeu a companheira da vida toda, como o frio dos dias de chuva que nos apanha de t-shirt apenas. Hoje, pesa-te a tua inutilidade. Perguntas: por que não podes, com a tua ânsia criadora, acertar as imperfeições do mundo?


(Olha, gato, não estás mais doente, acabou-se a dor no silêncio, acabaram-se os maus tratos e agora o teu mundo é longo e feliz, tens calor para adormeceres em paz. Tens festas.)


Nos sorrisos mais escondidos hei-de encontrar escape. Vou aninhar-me como numa camisola felpuda e esperar que me dêem atenção enquanto finjo dormir.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Para nós houve esperança















Seguimos
quebradas
na escuridão dos dias cheios de sol.
Para nós houve esperança,
Embora pensássemos que não.


Este tempo não é de paixões, não é de fogos.
Este tempo é de coisas que nos deformam .

* Foto de António Gregório

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estamos num imenso quarto silencioso
Sem janelas.