quarta-feira, 8 de julho de 2009

a dança.


- Tesouros de sangue, guardo tesouros de sangue nas aves que partem com os meus olhos.

- Os céus cobrem as primaveras guardadas nos teus olhos. As aves, essas, pousam nos beirais dos corpos que se agitam na tempestade.


- As primaveras são de luz e sangue, é bom ter havido primaveras. E corpos despertos.

- Quantas vezes morre um corpo por não ter sentido a dança de histórias finitas?

- Demasiadas.


*imagem de chooupinette.

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